UM AMOR QUE ESCANDALIZA
Que a graça e a paz de Jesus, nosso bom pastor e amado Salvador, estejam com vocês ao refletirmos sobre Lucas 15. Este capítulo apresenta três histórias de perdidos e achados: a ovelha perdida, a moeda perdida e a história do filho pródigo. Cada uma dessas histórias destaca a importância de buscar o que está perdido e o amor incondicional de quem vai ao encontro dos perdidos. Jesus contou essas histórias em um contexto de intimidade, enquanto comia com publicanos e pecadores, desafiando as normas sociais e religiosas da época.
A história do filho pródigo é particularmente poderosa. O filho mais novo, ao pedir sua herança, comete um ultraje contra o pai, simbolizando a rejeição e a insensibilidade. Ele desperdiça tudo e, ao cair em si, decide voltar para casa, não como filho, mas como um trabalhador diarista. No entanto, o pai, ao avistá-lo de longe, corre ao seu encontro, abraça-o e beija-o, demonstrando um amor e uma compaixão que transcendem a lógica humana. Este ato de graça nos lembra do Salmo 32, onde Davi fala da felicidade de ter os pecados perdoados.
A história não termina com o retorno do filho mais novo. O filho mais velho, que representa o legalismo, não consegue se alegrar com a volta do irmão e a festa do pai. Ele está perdido dentro de casa, incapaz de compreender a alegria do pai. Jesus nos convida a olhar para o outro com compaixão e misericórdia, desafiando-nos a não julgar segundo regras humanas, mas a viver como embaixadores de Cristo, levando a mensagem de salvação a todos.
O Evangelho não é um contrato de trabalho, mas um convite para voltar à casa do Pai, onde somos recebidos com amor e graça. Deus nos oferece a melhor roupa e nos convida para uma festa que não termina aqui, mas que é um prenúncio da vida eterna. Que possamos aceitar esse convite e viver em comunhão com Deus e com os outros.
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